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fevereiro 2020

Os chás de camomila, hortelã e também o chá de erva-de-são-joão são bons exemplos de remédios caseiros que podem ser usados para aliviar os sintomas da dengue porque possuem propriedades que aliviam a dor muscular, a febre e a dor de cabeça.

Assim, estes chás são uma excelente forma de complementar o tratamento da dengue, que deve ser indicado pelo médico, ajudando a recuperar mais rápido e com menos desconforto.

Chás que combatem a dengue

 

Veja a seguir uma lista completa com as plantas que podem ser usadas e qual a função de cada uma:

Planta Para que serve Como fazer Quantidade por dia
Camomila Aliviar as náuseas e combater os vômitos 3 col. chá folhas secas + 150 ml de água fervente por 5 a 10 minutos 3 a 4 xícaras
Hortelã-pimenta Combater náuseas, vômitos, dor de cabeça e dor muscular 2-3 col. chá + 150 ml de água fervente por 5 a 10 minutos 3 xícaras
Matricária Diminuir a dor de cabeça 50-120 mg de extrato em cápsulas
Petasite Aliviar a dor de cabeça 100 g de raiz + 1 L de água fervente Molhar compressas e colocar na testa
Erva-de-são-joão Combater dor muscular 3 col. chá de erva + 150 ml de água fervente 1 xícara de manhã e outra à noite
Raiz forte Aliviar dor muscular Aplicar a pomada ou gel na região dolorida

A pomada ou gel de raiz forte e o extrato pulverizado de matricária podem ser encontrados em farmácias e lojas de produtos naturais, e também pela internet.

Outra dica é adicionar de 5 gotas de própolis nos chás antes de beber, pois ele ajuda a combater infecções e tratar a dor e a inflamação, mas é importante evitar o seu uso em caso de alergia. Para saber se tem alergia ao própolis, deve-se pingar uma gota desse composto no braço, espalhar na pele e esperar pela reação. Se aparecerem pintas vermelhas, coceira ou vermelhidão, é indicação de alergia e recomenda-se, nesses casos, não utilizar o própolis.

Chás que não pode tomar na Dengue

 

As plantas que contém ácido salicílico ou substâncias semelhantes são contraindicadas em casos de dengue, pois podem causar enfraquecimento dos vasos e facilitar o desenvolvimento de dengue hemorrágica. Dentre estas plantas estão o salgueiro-branco, chorão, sinceiro, vime, vimeiro, salso, alecrim, orégano, tomilho e mostarda.

Além disso, o gengibre, o alho e a cebola também são contraindicados para essa doença, porque eles dificultam a coagulação, favorecendo sangramentos e hemorragias.

Plantas que afastam o mosquito

 

As plantas que afastam o mosquito da dengue são aquelas que têm cheiro forte, como hortelã, alecrim, manjericão, alfazema, hortelã, tomilho, sálvia e capim-limão. Essas plantas podem ser cultivadas em casa para que o cheiro ajude a proteger o ambiente contra o Aedes Aegypti, devendo-se ter cuidado para evitar que o vaso acumule água.

 

Fonte : https://www.tuasaude.com/remedio-caseiro-para-dengue/

Aedes aegypti é o mosquito responsável pela Dengue, Zika e Chikungunya e é muito parecido com o pernilongo, no entanto possui algumas características que ajudam a ser diferenciado dos outros mosquitos. Além das suas listras brancas e pretas, o mosquito tem alguns hábitos que ajudam identificá-lo.

O mosquito da dengue, além de silencioso:

  • Costuma picar durante o dia, especialmente nas primeiras horas da manhã ou fim da tarde;
  • Pica, principalmente, nas pernas, tornozelos ou pés e a sua picada, geralmente, não dói nem coça;
  • Tem voo rasteiro, com no máximo 1 metro de distância do solo.

​​Além disso, o Aedes aegypti é mais comum no verão, sendo recomendado utilizar repelentes, usar inseticida na casa ou colocar redes mosquiteiras nas portas e janelas. Uma forma natural de afastar o mosquito é acender velas de citronela dentro de casa.

O mosquito que transmite a Dengue, Zika e Chikungunya também é o principal responsável pela transmissão da febre amarela, por isso, é importante combatê-lo, evitando o acúmulo de água parada em recipientes como copos, pneus, tampinhas de garrafa ou vasos de plantas.

 

Fotos do mosquito da dengue

 

Como identificar o mosquito da Dengue (Aedes aegypti)
Como identificar o mosquito da Dengue (Aedes aegypti)
Como identificar o mosquito da Dengue (Aedes aegypti)
Como identificar o mosquito da Dengue (Aedes aegypti)

Características do mosquito Aedes Aegypti

 

O mosquito possui as seguintes características:

  • Tamanho: entre 0,5 e 1 cm
  • Cor: possui cor preta e riscos brancos nas patas, cabeça e corpo;
  • Asas: possui 2 pares de asas translúcidas;
  • Patas: possui 3 pares de patas.

Esse mosquito não gosta de calor e, por isso, nos horários mais quentes do dia, ele encontra-se escondido à sombra ou dentro de casa. Apesar de geralmente picar durante o dia, este mosquito também pode picar durante à noite.

Ciclo de vida do Aedes Aegypti

 

Aedes aegypti leva em média 3-10 dias para se desenvolver e vive aproximadamente 1 mês. A fêmea do mosquito pode produzir em médica 3000 ovos em todo o seu ciclo reprodutivo. O ciclo de vida do Aedes aegypti começa na água parada onde passa de ovo para larva e depois pupa. A seguir, ele se transforma em mosquito e se torna terrestre, pronto para se reproduzir. As principais características de cada fase são:

  • Ovo: Pode permanecer até 8 meses inativos colado acima da linha da água, mesmo num local seco e no frio intenso, até encontrar as condições ideais para se transformar em larva, que são calor e água parada;
  • Larva: Vive na água, alimenta-se de protozoários, bactérias e fungos presentes na água e em apenas 5 dias vira pupa;
  • Pupa: Vive na água onde continua se desenvolvendo, e vira mosquito adulto em 2-3 dias;
  • Mosquito adulto: está pronto para voar e se reproduzir, mas para isso precisa se alimentar de sangue humano ou de animais, momento em que ocorre a transmissão das doenças.

Larvas e pupas de Aedes Aegypti

Larvas e pupas de Aedes Aegypti

Como combater o Aedes aegypti

 

Uma nova proposta para combater o mosquito é deixar que as fêmeas coloquem seus ovos num recipiente com água limpa e quando as larvas começarem a se formar, a água seja eliminada.

Essa possibilidade ainda não tem sido recomendada, mas segundos os pesquisadores é uma ótima forma de eliminar os mosquitos porque as fêmeas morrem após colocar seus ovos e com estes sendo eliminados no momento certo, a população de Aedes aegypti realmente diminuiria.

Para adotar este novo meio de combate ao mosquito da Dengue e da Zika é aconselhado deixar um copo de água limpa num local estratégico, onde seja visto diariamente, como em cima de uma mesinha na varanda da casa, por exemplo.

O morador deve observar e trocar a água todos os dias. Sempre que houver larvas deve-se jogar um pouco de cloro ou água sanitária para matar as larvas, eliminando em seguida a água jogando-a no vaso sanitário e dando uma descarga. Após este procedimento, o copo deve ser lavado para que possa ser novamente utilizado.

Segundo os pesquisadores essa estratégia de combate ao mosquito da dengue e da Zika é mais eficaz que usar pulverizadores e o fumacê que podem prejudicar o ambiente.

Como evitar a água parada

 

Para combater o mosquito da dengue é importante evitar a existência de locais ou objetos, como tampas, pneus, vasos ou garrafas, que possam acumular água parada, facilitando o desenvolvimento do mosquito. Por isso é aconselhado:

  • Manter a caixa de água fechada com a tampa;
  • Limpar as calhas, removendo as folhas, galhos e outros objetos que possam impedir a passagem da água;
  • Não deixar acumular água da chuva sobre a laje;
  • Lavar semanalmente tanques utilizados para armazenar água com escova e sabão;
  • Manter os tonéis e barris de água bem tampados;
  • Encher os pratinhos dos vasos com areia;
  • Lavar 1 vez por semana os vasos com plantas aquáticas, usando escova e sabão;
  • Guardar as garrafas vazias de cabeça para baixo;
  • Entregar os pneus velhos no serviço de limpeza urbana ou guardá-los sem água e abrigados da chuva;
  • Colocar o lixo em sacos fechados e fechar bem a lixeira.

Uma outra forma de evitar o desenvolvimento do mosquito da dengue é colocar um larvicida natural em todos os pratos de plantas, misturando 2 colheres de borra de café em 250 ml de água e adicionar ao prato da planta, repetindo este procedimento todas as semanas.

 

Fonte : https://www.tuasaude.com/como-identificar-o-mosquito-da-dengue/

Coronavírus é na verdade o nome dado a um grupo de vírus pertencentes à mesma família, a Coronaviridae, que são responsáveis por infecções respiratórias que podem ser leves ou bastante graves dependendo do coronavírus responsável pela infecção.

A maioria dos coronavírus não infectam pessoas ou causam doenças, no entanto há dois tipos que foram associados a doenças respiratórias graves, o SARS-CoV e o MERS-CoV, responsáveis pela Síndrome Respiratória Aguda Grave e pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio, respectivamente. Recentemente, foi identificado um outro tipo de coronavírus que está sendo chamado de COVID-19 e que está relacionado com doenças respiratórias na China, sendo também identificado na Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos.

 

Os coronavírus podem ser transmitidos de animais para pessoas, que é o que acontece mais frequentemente, mas também podem ser transmitidos de pessoa para pessoa, como no caso do COVID-19. Os sintomas são semelhantes aos da gripe, no entanto no caso dos vírus transmitidos de animais para pessoas podem surgir também sintomas gastrointestinais.

 

Tipos de Coronavírus

 

São conhecidos 7 tipos de coronavírus, que são:

  • COVID-19 (coronavírus da China);
  • 229E;
  • NL63;
  • OC43;
  • HKU1;
  • SARS-CoV;
  • MERS-CoV.

 

Tipo COVID-19 (coronavírus da China)

 

Esse de coronavírus é o mais recente e foi identificado pela primeira vez na China, no entanto já existem casos relatados de infecção na Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos. Ainda não se tem muitas informações sobre esse tipo de coronavírus, no entanto sabe-se que, assim como o SARS-CoV e o MERS-CoV, causa infecção respiratória grave, podendo levar à insuficiência respiratória e resultar no óbito.

Em relação à forma de transmissão desse tipo de vírus, foi verificado que as pessoas que frequentaram um mercado em Wuhan, na China, em que era feita a comercialização de animais selvagens, foram infectados pelo vírus, comprovando a transmissão animal-pessoa. No entanto, outras pessoas, que não estiveram presentes no mercado mas que tiveram contato com as pessoas doentes, também foram infectadas por esse mesmo vírus, confirmando a hipótese de que o COVID-19 também é transmitido de pessoa para pessoa por meio da inalação de gotículas respiratórias e contato direto, sem as devidas precauções, com as pessoas infectadas.

 

Tipos 229E, NL63, OC43 e HKU1

 

Esses tipos são frequentemente associados aos resfriados comuns e são responsáveis por doenças respiratórias leves e que são naturalmente combatidas pelo próprio sistema imunológico. Esses tipos de vírus são transmitidos de pessoa para pessoa e levam ao aparecimento de sintomas típicos de resfriado comum ou de pneumonia leve dependendo da atividade do sistema imunológico da pessoa.

Tipos SARS-CoV e MERS-CoV

 

Esses tipos estão relacionados com infecções respiratórias graves e que normalmente é necessário que a pessoa seja hospitalizada para que seja monitorada e sejam prevenidas complicações. Esses vírus são transmitidos dos animais para as pessoas e, por isso, acaba por desencadear uma resposta imunológica e inflamatória mais grave, resultando em complicações e sintomas mais graves.

Além disso, a gravidade da infecção por esses vírus pode estar relacionada com o sistema imunológico da pessoa, pois é mais comum de surgir em pessoas que possuem o sistema imune comprometido devido a doenças, como o HIV, ou devido ao tratamento para o câncer, por exemplo, principalmente no caso do vírus MERS-CoV. O primeiro caso de infecção pelo MERS-CoV foi na Arábia Saudita em 2012, no entanto o vírus conseguiu ser facilmente transmitido para outros países do Oriente Médio.

O primeiro caso descrito de infecção pelo SARS-CoV foi em 2002 na Ásia e o vírus foi logo associado à infecção respiratória grave devido ao fato de conseguir espalhar-se rapidamente entre a população.

 

Sintomas da infecção por Coronavírus

 

O coronavírus possui um tempo de incubação entre 2 e 14 dias, ou seja, o vírus pode levar até 2 semanas para levar ao aparecimento de sintomas da doença.

Além disso, os sintomas de infecção por coronavírus são iguais aos de uma gripe ou resfriado, podendo haver:

  • Coriza;
  • Tosse;
  • Dor de cabeça;
  • Mal estar
  • Dor de garganta;
  • Febre;
  • Dificuldade para respirar.

No caso das infecções mais graves, podem surgir também sintomas sistêmicos, como dores musculares e sintomas gastrointestinais, como diarreia e vômito, além de alterações no exame de sangue, como diminuição na quantidade de linfócitos, plaquetas e neutrófilos.

O diagnóstico da infecção por coronavírus é feito por meio da avaliação dos sintomas, sendo definido pela OMS que o diagnóstico seja baseado em parâmetros clínicos e epidemiológicos. Em relação aos parâmetros clínicos, é definido que a pessoa precisa ter febre e outro sintoma de gripe, e pelo menos um dos parâmetros epidemiológicos que são ter viajado para os lugares em que foram identificados casos de coronavírus, ter tido contato com uma pessoa com suspeita ou que tenha tido a confirmação da infecção pelo coronavírus.

O diagnóstico também deve ser baseado no resultado de exames sorológicos e moleculares que têm como objetivo identificar a presença de antígenos e anticorpos contra o vírus, o tipo de vírus e a sua quantidade no organismo.

Como acontece a transmissão

 

A transmissão do coronavírus pode acontecer por meio do contato com animais infectados ou por meio do contato pessoa-pessoa por meio da inalação de gotículas liberadas no ar ao tossir ou ao espirrar que contém o vírus ou por meio da via fecal-oral, já que o SARS-CoV também pode ser excretado nas fezes.

Como deve ser o tratamento

 

Não há tratamento específico para a infecção pelo coronavírus, sendo apenas medidas de suporte, como hidratação, repouso e alimentação leve e equilibrada. Alguns estudos em laboratório foram realizados com o objetivo de testar a eficácia de remédios antivirais, como Ribavirina, Interferon alfa, e Ritonavir contra os coronavírus responsáveis pela SARS e pela MERS, no entanto só foi comprovado o efeito in vitro, não sendo verificado efeito na população.

Além disso, não existe até o momento vacina contra esse vírus, apesar de estar sendo estudado não só o desenvolvimento da vacina mas também de remédios que possam atuar contra o coronavírus. Por isso, o melhor a se fazer é adotar algumas medidas com o objetivo de prevenir a infecção, como evitar o contato com pessoas que possuem sintomas de infecção respiratória, evitar o contato com animais doentes, lavar frequentemente as mãos, evitar tocar os olhos, nariz e boca, e tapar o nariz e boca quando se espirrar ou tossir para evitar o espalhamento do vírus pelo ar.

 

 

Fonte : https://www.tuasaude.com/coronavirus/

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