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AVC isquêmico não é fatal, pode deixar sequelas e exige cuidados especiais por toda a vida.
Existem dois tipos de acidentes vasculares cerebrais: os hemorrágicos, aqueles que sangram, e os isquêmicos, aqueles que obstruem a passagem do sangue nos vasos sanguíneos. Os isquêmicos são muito mais frequentes e se tornaram um problema de saúde pública, porque não são fatais, podem deixar sequelas e acabam por exigir cuidados especiais por toda a vida.

Nesse fim de ano, sobretudo os idosos devem evitar os cofatores mais importantes dos AVCIs: os excessos de bebida, de cigarro, de comida e de inatividade. Essa faixa etária, ou seja, pessoas acima de 60 anos, tem que se conscientizar da importância da atividade física, de praticar esportes, de não comer em demasia e de não beber demais. E, se não for possível evitar o fumo, pelo menos fumar o mínimo possível.

A saúde está relacionada a um estilo de vida. Atualmente, os AVCIs têm se tornado cada vez mais frequentes na população mundial, deixando como sequela paralisa nos braços, nas pernas, na visão e na cognição, e fazendo com que essas pessoas passem os últimos anos de suas vidas sem alegria de viver, dependentes dos seus filhos ou cuidadores. É fundamental para o nosso país que a população seja conscientizada sobre esse mal, um dos três mais frequentes que se constituem em uma emergência de saúde pública no Brasil.

Escrevo isso com autoridade, pois trabalho com reabilitação há mais de 30 anos e sou vítima de nada mais, nada menos, do que oito acidentes vasculares cerebrais.
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Beny Schmidt é chefe e fundador do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

  1. Não deixe acúmulo de água. A água da chuva pode se acumular em garrafas, pneus, ou qualquer outro reservatório. Após os períodos de chuva, verifique se não ficou água acumulada em algum local.
  2. Ponha areia nos vasos das plantas. Em vez de usar água para as plantas, use areia ou pó de café nos pires dos vasos e, então, coloque água. A água contida é suficiente para manter as plantas vivas, mas sem ser um ponto de depósito dos ovos do mosquito da dengue.
  3. Faça furos nos pneus velhos. Os furos permitem que a água acumulada escorra, não ficando parada e, assim, evitando que o mosquito se reproduza.
  4. Cuidado com a caixa d’água. A caixa d’água é um excelente reservatório para os ovos da dengue. Mantenha-a sempre fechada e a limpe frequentemente com produtos especializados para a limpeza de caixas. Isso também vale para poços, cisternas e caçambas que se acumulam água.
  5. Remova folhas e galhos das calhas. Esses objetos, assim como outros (flores, pedaços de garrafa, etc) impedem que água escoe e então, se acumula. Verifique semanalmente o estado de calhas, canos e ralos.
  6. Evite cultivar plantas aquáticas. A água das plantas aquáticas é limpa e propícia para a reprodução da dengue. Durante o pico da dengue, plante outros tipos de planta.
  7. Mantenha latas e garrafas emborcadas para baixo. Isso evita que a água da chuva se acumule e fique parada por muito tempo. O ideal é jogar garrafas, latas e latões fora ou não deixá-los expostos.
  8. Use telas protetoras. A tela protetora evita que os mosquitos entrem na sua casa, mas não impedem que ele se reproduza. O uso de telas e tecidos nas janelas é uma medida complementar e deve ser associada às outras práticas para evitar a reprodução do Aedes.
  9. Cuide das piscinas. As piscinas são normalmente difíceis de tratar por possuem um volume grande de água. Se você não a está utilizando, cubra-a com uma lona. Trate a água da piscina com cloro e outros desinfetantes de água.
  10. Preste atenção ao lixo. Muitas pessoas pensam que os lixos, por acumularem água suja, não apresentam perigo à dengue. Mas a verdade é que se há água acumulada, há a possibilidade de reprodução do mosquito. Para isso, vede os sacos de lixo e não os deixe expostos.

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Do total de entrevistados, 104 fazem parte da religião católica, 35 da religião evangélica, 15 da religião espírita e uma da budista

Uma pesquisa feita pela enfermeira Calíope Pilger, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, aponta que a religiosidade faz parte da melhora de idosos que estão em tratamento hemodialítico.

O objetivo do estudo foi analisar a relação entre o bem-estar espiritual, a religiosidade, o enfrentamento religioso e espiritual, as variáveis sociodemográficas, econômicas e de saúde, com a qualidade de vida de idosos que se encontram em tratamento.

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Dados obtidos apontam a religiosidade com características positivas para se lidar com situações em que a hemodiálise gera nos pacientes. Segundo a pesquisadora, na situação em que essas pessoas se encontram, elas se deparam com o uso contínuo de medicações, mudança nos hábitos alimentares, enfrentamento da dependência de outras pessoas e aparelhos para adaptações à nova realidade da sua vida. Tudo isso pode levá-los à depressão, a problemas emocionais e existenciais.

Calíope afirma ainda que a religião é utilizada pelos pacientes como enfrentamento para situações estressantes da vida. “Eles usam a fé como uma forma de auxiliar as consequências emocionais negativas que vieram depois da doença, ou então dos momentos difíceis que precisam vivenciar”, relata.

Durante a pesquisa foi constatado ainda que os sentimentos religiosos levam qualidade de vida e alívio aos doentes.

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Dados

Dos 169 idosos questionados, 125 eram do sexo masculino, e 44 do sexo feminino, com idades entre 60 e 99 anos. Do total, 104 fazem parte da religião católica, 35 da religião evangélica, 15 da religião espírita e uma da budista. Os demais não possuem religião.

Para obter os resultados da pesquisa, a enfermeira Calíope utilizou alguns métodos. Entre eles, o Índice de Religiosidade de Duke, que mensura três das principais dimensões do envolvimento religioso relacionadas a desfechos em saúde: Religiosidade Organizacional (RO), que é a frequência a encontros religiosos; Religiosidade Não Organizacional (RNO), frequência de atividades religiosas privadas; e a Religiosidade Intrínseca (RI), que se refere à busca de internalização e vivência plena da religiosidade como principal objetivo do indivíduo.

Os idosos relataram à enfermeira que a doença renal crônica é vista como uma das piores e mais sofridas doenças, pois após os rins pararem de funcionar, o paciente necessita realizar o processo de hemodiálise.

O processo permite a remoção das toxinas e o excesso de água do organismo, a partir da filtragem do sangue em um rim artificial por meio de uma máquina, o que é feito três vezes por semana, com duração de quatro horas cada sessão. “O tratamento hemodialítico promove o equilíbrio do corpo e mantém a vida”, diz Calíope.

Como forma de estratégia, é neste momento que os pacientes buscam a religião, pois a fé se apresenta como alternativa para que depositem as esperanças no enfrentamento da situação.

Ainda de acordo com a enfermeira, a importância da religião também se dá como suporte social, pois é uma forma de o idoso se socializar. “Muito importante também é a esperança, o conforto que a crença em algo superior proporciona à saúde física, mental e social. Além de representar uma estratégia de enfrentamento de situações estressantes”, afirma.

Calíope recorda que diferente de pessoas em outras fases da vida, os idosos possuem suas singularidades e especificidades, sejam nas dimensões físicas, sociais, emocionais e espirituais. Em relação às partes espirituais, os mais velhos associam às questões existenciais e à busca pela cura e conforto.

 

Revide On-line
Laura Scarpelini com informações de assessoria de imprensa
Fotos: Arquivo Revide
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