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abril 2018

A medicina preventiva é a especialidade médica que se dedica à prevenção das doenças em vez de a seu tratamento e pode ser classificada em primária, em que se busca evitar as doenças e deficiências através do acompanhamento dos pacientes e controle dos fatores de risco, o que se consegue muitas vezes com intervenções de nutrição, exercícios e mudanças no estilo de vida. Na secundária, a meta é atrasar a progressão de uma doença estabelecida, adiando o avanço da doença em todos os seus aspectos.

Como exemplo, temos o controle do diabetes instalado para que o paciente não evolua para insuficiência renal ou outro problema relacionado à doença. Pode-se, ainda, em outra modalidade de prevenção (primordial), tentar impedir o desenvolvimento de fatores de risco, através, por exemplo, da adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos e de uma dieta rica e equilibrada.

A medicina tradicional, por sua vez, concentra-se no tratamento da doença existente. Ela é baseada na modalidade secundária. Já na medicina preventiva, busca-se promover e manter a saúde e o bem-estar dos indivíduos, para assim evitar a doença, ao lidar diretamente com os fatores de risco. Vale lembrar que sete em cada dez mortes (por ano), entre os norte-americanos, são causadas por doenças relacionadas ao estilo de vida.

O câncer colorretal, ou câncer de intestino, apresenta mais de 150 mil casos por ano no Brasil. A categoria primária, nesse caso, assim como no da maioria das neoplasias malignas, baseia-se na adoção de hábitos saudáveis de vida, ou seja, exercícios físicos, alimentação balanceada e equilibrada, consumo de líquidos em quantidades adequadas, o não consumo exagerado de álcool, além de evitar o tabagismo. Porém, quando falamos na classificação secundária, não podemos deixar de falar em colonoscopia.

 

A colonoscopia é um exame endoscópico do intestino grosso, realizado sob sedação, que permite a visualização direta do interior do reto, cólon e parte do íleo terminal através de um tubo flexível introduzido pelo ânus. Permite ao médico a identificação, diagnóstico através de biópsia e, eventualmente, a retirada de lesões intestinais. E as perguntas mais importantes vêm a seguir: quando fazer? Com que especialista? Onde fazer?

 

Deve-se fazer o exame quando for evidente a existência de sinais de alerta, como sangramento digestivo baixo, com ou sem fezes associadas (a chamada hematoquezia ou enterorragia), emagrecimento ou anemia sem explicação. A colonoscopia deve ser feita a partir dos 50 anos, por todos, com intervalos de cinco ou dez anos, dependendo do que for encontrado durante o exame. A detecção de pólipos chamados de adenomas torna necessária, dependendo do grau de displasia, a realização do exame a intervalos de tempo mais curtos.

Proctologistas, gastroenterologistas treinados e endoscopistas estão aptos a fazer o exame, que deve ser feito em ambiente seguro, com todos os recursos necessários para tratamento de complicações possíveis, relacionadas ao procedimento em si e à anestesia.

A queda de mortalidade em longo prazo, quando se faz o rastreamento do câncer de intestino de forma preventiva, em quem não apresenta sintomas, está definitivamente comprovada. Através de um exame, pode-se evitar internações e cirurgias futuras, ou seja, impedir prejuízo pessoal, familiar e financeiro.

Alexandre Queiroz Franco Henriques é coloproctologista da MedRio Check-up

Fonte : http://portalhospitaisbrasil.com.br/artigo-prevencao-colononoscopia-e-cancer-colorretal/

Sintomas de pedra na vesícula

O principal sintoma de pedra na vesícula é a cólica biliar, que é uma dor súbita e intensa no lado direito do abdômen. Normalmente essa dor surge cerca de 30 minutos a 1h após a refeição, mas passa depois que acaba a digestão dos alimentos, pois a vesícula deixa de ser estimulada para liberar a bile.

 

Assim, se acha que pode estar com pedra, selecione os seus sintomas:

 

Dor forte no lado direito da barriga até 1 hora após comer

Febre acima de 38º C

Cor amarelada nos olhos ou na pele

Diarreia constante

Enjoos ou vômitos, especialmente após as refeições

Perda de apetite

Porém, estes sintomas acontecem em poucos casos e, por isso, é possível descobrir a pedras na vesícula durante exames de rotina, como ecografias abdominais. Assim, pessoas com maior risco de pedra na vesícula devem marcar uma consulta no gastroenterologista para manter vigilância e identificar o problema desde o início.

A vesícula biliar é responsável por armazenar a bile, um líquido esverdeado que ajuda na digestão das gorduras. No momento da digestão, a bile atravessa os canais biliares e chega ao intestino, mas a presença de pedras pode bloquear esse caminho, causando inflamação da vesícula e dor.

Também pode acontecer de as pedras serem pequenas e conseguirem atravessar os canais biliares até chegarem ao intestino, onde serão eliminadas juntamente com as fezes.

O que fazer em caso de suspeita de pedra na vesícula

Em caso de surgirem os sintomas, deve-se procurar o clínico geral ou o gastroenterolgista. Se o sintoma de dor for constante ou se houver febre e vômitos além da dor, deve-se ir ao pronto socorro. O diagnóstico de pedra na vesícula normalmente é feito através de ultrassom. No entanto, exames mais específicos como ressonância magnética, cintilografia ou tomografia computadorizada podem ser utilizados para identificar se a vesícula está ou não inflamada.

O que pode causar pedra na vesícula

As pedras na vesícula são formadas por alterações na composição da bile, e alguns fatores que podem causar essas alterações são:

Dieta rica em gorduras e carboidratos simples, como pão branco e refrigerantes;
Dieta pobre em fibras, como alimentos integrais, frutas e verduras;
Diabetes;
Colesterol alto;
Falta de atividade física;
Hipertensão arterial;
Fumo;
Uso prolongado de anticoncepcionais:
Histórico familiar de pessoas com pedra na vesícula.

Devido às diferenças hormonais, as mulheres têm uma maior tendência para ter pedras nas vesícula do que os homens.

Tratamento para pedra na vesícula

O tratamento para pedra na vesícula deve ser orientado por um gastroenterologista e é feito de acordo com o tamanho das pedras e a presença ou não de sintomas. Pessoas com pedras pequenas ou que não apresentem sintomas normalmente tomam medicamentos para desfazer as pedras, como o Ursodiol, mas pode levar anos até as pedras sumirem. Por outro lado, pessoas que têm sintomas frequentes são indicadas para a cirurgia de retirada da vesícula. Existe também o tratamento com ondas de choque que quebram as pedras da vesícula em pedras menores, assim como é feito nos casos de pedras nos rins.

Além disso, o paciente deve evitar fazer uma alimentação rica em gorduras, como frituras ou carnes vermelhas, e praticar atividade física regularmente. Veja mais detalhes sobre o tratamento para pedra na vesícula.

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