Cinco dicas para evitar diarreia no verão | ISBJ
Em tempos quentes e com excesso de calor muitas pessoas são acometidas por uma situação bem desconfortável: diarreia. Veja cinco dicas que podem te ajudar a evitar a contaminação por agentes patogênicos responsáveis pela doença diarreica aguda, permitindo que seu verão siga mais saudável e tranquilo:
Lave as mãos com maior frequência
Neste calor, muitas bactérias se proliferam mais facilmente. Podem estar em locais ocultos, invisíveis aos nossos olhos como, por exemplo, no transporte público onde várias pessoas colocam a mão no mesmo local. Por isso, lave suas mãos com água e sabão com muito maior frequência. Lembre-se: não adianta lavar só com água. Tem que ser com água e sabão.
Evite ingerir alimentos que contenham cremes, maionese ou derivados de ovos não cozidos
O calor é propício para a proliferação de algumas bactérias que podem produzir toxinas. Duas destas bactérias — Salmonella e Estafilococo — merecem nossa especial atenção pois suas toxinas são potencialmente causadoras de diarreia com grande perda de água e sais minerais. Estas bactérias podem estar presentes nestes alimentos.
Cuidado com peixes e frutos do mar
Estes alimentos também podem se deteriorar muito facilmente no calor e conter agentes patogênicos que causam diarreia importante em adultos e principalmente em crianças, podendo levar à desidratação. Antes de consumir, tenha certeza de que estes alimentos estavam fresquinhos e foram preparados com segurança e higiene.
Areje sempre o ambiente em que você estiver
No verão, isso não é muito difícil. Ao contrário, é o que mais queremos. No entanto, esta dica é especialmente importante se houver alguém com diarreia na sua casa. Peça para a pessoa e/ou ao seu cuidador que lave as mãos sempre após o uso do banheiro. A higiene com álcool gel é muito bem vinda. Idealmente, o vaso sanitário deve ser desinfetado após o uso. Areje o banheiro. Alguns vírus também podem ser responsáveis por diarreia e podem ser transmitidos pelo ar.
Lave alimentos antes de consumi-los
Alimentos leves e fresquinhos como saladas, legumes, verduras e frutas devem ser devidamente lavados com água limpa antes do consumo. Alguns parasitas ou bactérias que eventualmente os estiverem “habitando” também podem causar diarreia aguda.
E, claro, tome muita água limpa e fresquinha. Curta seu verão com saúde!
Como lidar com a tristeza dos dias frios?
Como lidar com a tristeza dos dias frios?
O inverno está sempre dividindo opiniões. Há quem goste do clima frio, pois ele nos possibilita vestir roupas elegantes, e é confortável estar em casa em dias com temperaturas baixas, apenas descansando debaixo das cobertas. Porém, os dias frios também podem carregar consigo uma melancolia, como se ausência de cores do entorno, também levasse embora nossa energia. Nesta matéria você vai entender por qual motivo isso acontece e, principalmente, como lidar com essa situação.
A influência do inverno nas nossas emoções está longe de ser apenas uma coincidência temporal. Para se ter uma ideia, é comum que em países onde o inverno é mais rigoroso, ocorra o aumento das taxas de suicídio relacionados à depressão, pois a falta de sol provoca a ausência de vitamina D no corpo, responsável por produzir hormônios que combatem a doença.
Mas não é preciso morar em um país nórdico para sentir os efeitos do frio nas emoções. Aqui no Brasil nós também sentimos os efeitos dos dias cinzas. Ao fazer uma busca no site Google Trends, uma ferramenta do Google para identificar termos mais buscados, mostra que durante o outono e o inverno os internautas brasileiros procuram com mais frequência palavras como tristeza, depressão, solidão e ansiedade.
Causas da tristeza no frio
Em entrevista ao Portal Minha Vida, Fernanda Moreira, psiquiatra da Unifesp, afirma que a falta de luz faz com que nossa retina não receba raios UVB. Isso faz com que aconteça uma baixa regulação de alguns neurotransmissores relacionados ao humor e o sono. Um deles é a serotonina, hormônio da felicidade, que, com produção reduzida, causa a sensações como desânimo e tristeza de forma acentuada em nosso organismo.
Devido às baixas temperaturas também é comum ficarmos menos propensos a sair de casa, diminuindo assim a prática de exercícios físicos. Esse fator também diminui a produção de serotonina no organismo.
Da mesma forma, nos dias frios, também ficamos mais resistentes em levantar da cama. Esse tipo de situação também tem causas químicas. Os dias cinzas aumentam a produção de melatonina, produzindo uma maior sensação de cansaço, causando assim maior sensação de sonolência. Vale ressaltar que a melatonina é um hormônio produzido durante a noite, para ajudar a dormir melhor, e sua produção é inibida justamente pela luz do sol. Como no frio a quantidade de sol é menor, temos mais melatonina circulando no corpo.
Influência do inverno em nossas emoções
A melancolia causada pelos dias frios é uma condição tão recorrente que até tem nome próprio: depressão sazonal. Esse tipo de depressão costuma aparecer nas estações mais frias do ano, evidenciando, além dos sintomas tradicionais da depressão, uma extrema falta de energia, aumento de apetite e o desejo de introspecção.
A psicóloga Adriana de Araújo que também é especialista Minha Vida completa dizendo que a sensação do frio também pode ser um gatilho para más lembranças. “Sentir frio não costuma ser uma sensação boa, o que automaticamente faz a mente associar coisas ruins à ele”, explica a especialista.
Algumas datas como o Dia dos Namorados também podem aumentar a sensação de tristeza. Como essa data acontece geralmente próximo ao inverno, cria-se um pensamento coletivo de que as pessoas devem ter um par. O hipnoterapeuta Valdecy Carneiro explica que quando isso não ocorre, costuma-se associar a data com a solidão. No ano seguinte, próximo à data comemorativa, resgata-se a sensação de solidão do ano anterior, trazendo ela assim para o presente. Este fenômeno chama-se ancoragem. Segundo Carneiro, é a forma que o nosso cérebro responde a determinados estímulos, levando em consideração nossas experiências.
Como lidar com a tristeza que aparece no inverno
Parece que a sensação de tristeza no inverno não poupa ninguém não é mesmo? De fato ela se faz presente, mas acredite é possível lidar com ela e também ter momentos de alegria durante as estações mais frias do ano.
De acordo com o psiquiatra Mario Louzã, doutor em medicina pela Universidade de Wurzburg, na Alemanha, a depressão sazonal, por exemplo, é uma condição temporária causada pela estação. Em outras palavras ela não é permanente. Em quadros depressivos graves, a tristeza não se retém apenas aos períodos de inverno. Ela permanece por longos períodos, e tende a agravar-se com o passar do tempo.
Também existem algumas atitudes que podem afastar ou diminuir a melancolia nos dias nublados e frios. Veja a seguir:
Pratique exercícios físicos
Pode parecer um martírio se movimentar durante o inverno, mas o esforço vale a recompensa. Um estudo publicado no periódico Perception and Motor Skills, mostrou que até mesmo níveis mínimos de atividade física são capazes de melhorar o humor, e afastar os pensamentos negativos. “O importante é não ficar parado, senão o corpo diminui a produção de serotonina”, alerta a psicóloga Denise Diniz.
Enfrente sua preguiça
Por mais que você sinta que sua marcha está mais lenta nos dias frios seja persistente.
Cancelar compromissos por conta da preguiça pode ser prejudicial ao seu humor, pois você pode adquirir a sensação de que o dia não foi produtivo, afetando sua autoestima. Além disso, longos períodos em que permanecemos em casa pode nos trazer a sensação de monotonia.
Aproveite os dias de sol
Já que eles são raros, vale a pena aproveitar os dias de sol durante o inverno, mesmo que em temperaturas baixas, já que a luminosidade também estimula a produção de serotonina, hormônio que traz a sensação de bem estar, e que também pode ser estimulado pelas atividades físicas.
Adapte sua rotina
Se está muito frio para ir a academia de manhã ou à noite, que tal tentar ir na hora do almoço? Ou então ao invés de cancelar o encontro com os amigos em um local aberto, uma boa alternativa é marcar um encontro na casa de alguém. Se comeu uma fritura em um dia, incluir uma sopa de legumes no jantar pode ajudar a balancear as escolhas alimentares durante o inverno.
É preciso atribuir significados positivos ao frio. Tente ser otimista pensando em boas memórias das estações frias do ano, ou então, reflita sobre o que este período anual pode lhe favorecer.
Instituto de Saúde Bom Jesus perde um grande Amigo – EMERSON COSTA DA SILVA
Instituto de Saúde Bom Jesus perde um grande Amigo – EMERSON COSTA DA SILVA
Prevenção, colononoscopia e câncer colorretal
A medicina preventiva é a especialidade médica que se dedica à prevenção das doenças em vez de a seu tratamento e pode ser classificada em primária, em que se busca evitar as doenças e deficiências através do acompanhamento dos pacientes e controle dos fatores de risco, o que se consegue muitas vezes com intervenções de nutrição, exercícios e mudanças no estilo de vida. Na secundária, a meta é atrasar a progressão de uma doença estabelecida, adiando o avanço da doença em todos os seus aspectos.
Como exemplo, temos o controle do diabetes instalado para que o paciente não evolua para insuficiência renal ou outro problema relacionado à doença. Pode-se, ainda, em outra modalidade de prevenção (primordial), tentar impedir o desenvolvimento de fatores de risco, através, por exemplo, da adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos e de uma dieta rica e equilibrada.
A medicina tradicional, por sua vez, concentra-se no tratamento da doença existente. Ela é baseada na modalidade secundária. Já na medicina preventiva, busca-se promover e manter a saúde e o bem-estar dos indivíduos, para assim evitar a doença, ao lidar diretamente com os fatores de risco. Vale lembrar que sete em cada dez mortes (por ano), entre os norte-americanos, são causadas por doenças relacionadas ao estilo de vida.
O câncer colorretal, ou câncer de intestino, apresenta mais de 150 mil casos por ano no Brasil. A categoria primária, nesse caso, assim como no da maioria das neoplasias malignas, baseia-se na adoção de hábitos saudáveis de vida, ou seja, exercícios físicos, alimentação balanceada e equilibrada, consumo de líquidos em quantidades adequadas, o não consumo exagerado de álcool, além de evitar o tabagismo. Porém, quando falamos na classificação secundária, não podemos deixar de falar em colonoscopia.
Deve-se fazer o exame quando for evidente a existência de sinais de alerta, como sangramento digestivo baixo, com ou sem fezes associadas (a chamada hematoquezia ou enterorragia), emagrecimento ou anemia sem explicação. A colonoscopia deve ser feita a partir dos 50 anos, por todos, com intervalos de cinco ou dez anos, dependendo do que for encontrado durante o exame. A detecção de pólipos chamados de adenomas torna necessária, dependendo do grau de displasia, a realização do exame a intervalos de tempo mais curtos.
Proctologistas, gastroenterologistas treinados e endoscopistas estão aptos a fazer o exame, que deve ser feito em ambiente seguro, com todos os recursos necessários para tratamento de complicações possíveis, relacionadas ao procedimento em si e à anestesia.
A queda de mortalidade em longo prazo, quando se faz o rastreamento do câncer de intestino de forma preventiva, em quem não apresenta sintomas, está definitivamente comprovada. Através de um exame, pode-se evitar internações e cirurgias futuras, ou seja, impedir prejuízo pessoal, familiar e financeiro.
Alexandre Queiroz Franco Henriques é coloproctologista da MedRio Check-up
Fonte : http://portalhospitaisbrasil.com.br/artigo-prevencao-colononoscopia-e-cancer-colorretal/
Sintomas de pedra na vesícula | ISBJ
Sintomas de pedra na vesícula
O principal sintoma de pedra na vesícula é a cólica biliar, que é uma dor súbita e intensa no lado direito do abdômen. Normalmente essa dor surge cerca de 30 minutos a 1h após a refeição, mas passa depois que acaba a digestão dos alimentos, pois a vesícula deixa de ser estimulada para liberar a bile.
Assim, se acha que pode estar com pedra, selecione os seus sintomas:
Dor forte no lado direito da barriga até 1 hora após comer
Febre acima de 38º C
Cor amarelada nos olhos ou na pele
Diarreia constante
Enjoos ou vômitos, especialmente após as refeições
Perda de apetite
Porém, estes sintomas acontecem em poucos casos e, por isso, é possível descobrir a pedras na vesícula durante exames de rotina, como ecografias abdominais. Assim, pessoas com maior risco de pedra na vesícula devem marcar uma consulta no gastroenterologista para manter vigilância e identificar o problema desde o início.
A vesícula biliar é responsável por armazenar a bile, um líquido esverdeado que ajuda na digestão das gorduras. No momento da digestão, a bile atravessa os canais biliares e chega ao intestino, mas a presença de pedras pode bloquear esse caminho, causando inflamação da vesícula e dor.
Também pode acontecer de as pedras serem pequenas e conseguirem atravessar os canais biliares até chegarem ao intestino, onde serão eliminadas juntamente com as fezes.
O que fazer em caso de suspeita de pedra na vesícula
Em caso de surgirem os sintomas, deve-se procurar o clínico geral ou o gastroenterolgista. Se o sintoma de dor for constante ou se houver febre e vômitos além da dor, deve-se ir ao pronto socorro. O diagnóstico de pedra na vesícula normalmente é feito através de ultrassom. No entanto, exames mais específicos como ressonância magnética, cintilografia ou tomografia computadorizada podem ser utilizados para identificar se a vesícula está ou não inflamada.
O que pode causar pedra na vesícula
As pedras na vesícula são formadas por alterações na composição da bile, e alguns fatores que podem causar essas alterações são:
Dieta rica em gorduras e carboidratos simples, como pão branco e refrigerantes;
Dieta pobre em fibras, como alimentos integrais, frutas e verduras;
Diabetes;
Colesterol alto;
Falta de atividade física;
Hipertensão arterial;
Fumo;
Uso prolongado de anticoncepcionais:
Histórico familiar de pessoas com pedra na vesícula.
Devido às diferenças hormonais, as mulheres têm uma maior tendência para ter pedras nas vesícula do que os homens.
Tratamento para pedra na vesícula
O tratamento para pedra na vesícula deve ser orientado por um gastroenterologista e é feito de acordo com o tamanho das pedras e a presença ou não de sintomas. Pessoas com pedras pequenas ou que não apresentem sintomas normalmente tomam medicamentos para desfazer as pedras, como o Ursodiol, mas pode levar anos até as pedras sumirem. Por outro lado, pessoas que têm sintomas frequentes são indicadas para a cirurgia de retirada da vesícula. Existe também o tratamento com ondas de choque que quebram as pedras da vesícula em pedras menores, assim como é feito nos casos de pedras nos rins.
Além disso, o paciente deve evitar fazer uma alimentação rica em gorduras, como frituras ou carnes vermelhas, e praticar atividade física regularmente. Veja mais detalhes sobre o tratamento para pedra na vesícula.
Tratamento para Infertilidade da Mulher
Tratamento para Infertilidade da Mulher
Causas comuns da infertilidade feminina
Ovários policísticos
A presença de ovários policísticos faz com que a menstruação seja irregular e com que a liberação do óvulo no período fértil não ocorra, não permitindo a gravidez.
O tratamento dessa doença é feito com a utilização de remédios com hormônios que estimulam a ovulação, como o Clomifeno, corrigindo o problema e aumentando as chances de a mulher engravidar naturalmente.
Menopausa precoce
A menopausa precoce acontece quando mulheres com menos de 40 anos não conseguem mais produzir óvulos, podendo ser causada por alterações genéticas ou tratamentos de quimioterapia, por exemplo.
O tratamento para a menopausa precoce também é feito através do uso de remédios com hormônios para estimular a ovulação, além de ser necessário praticar atividade física diariamente e ter uma alimentação rica em fibras, soja, frutas e vegetais.
Alterações na tireoide
Alterações na tireoide fazem com que ocorra um desequilíbrio hormonal no organismo, interferindo no ciclo menstrual da mulher. Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem ser facilmente tratados com medicamentos para regular a função da tireoide e favorecer a gravidez.
Obstrução nas trompas uterinas
A obstrução nas trompas uterinas, chamada de salpingite, impede a gravidez porque não permite o encontro do óvulo e do espermatozoide para formar o embrião. Ela pode atingir uma ou as duas trompas, e seu tratamento pode ser feito através de cirurgia para desobstruir a trompa afetada ou através do uso de medicamentos para estimular a ovulação.
Endometriose
A endometriose é caracterizada pelo crescimento anormal do endométrio, que é a parede interna do útero, podendo atingir as trompas, os ovários e outros órgãos, como o intestino.
O tratamento é feito através de remédios como o Zoladex, que controlam a progressão da doença, ou por meio de cirurgia para corrigir as alterações nos órgãos afetados.
Infecções no aparelho reprodutor
As infecções no aparelho reprodutor feminino podem ser causadas por fungos, vírus ou bactérias que irritam o útero, as trompas e os ovários, causando alterações que impedem o bom funcionamento desses órgãos.
As infecções podem ser tratadas com medicamentos para combater o micro-organismo causador, como antibióticos e pomadas antifúngicas, mas em alguns casos a infecção pode causar danos mais graves, necessitando de cirurgia para reparar o órgão afetado.
Pólipos uterinos e útero septado ou bicorno
Os pólipos uterinos e o útero septado, também chamado de útero bicorno, são alterações na estrutura desse órgão que impedem que o embrião se implante e se desenvolva adequadamente, provocando abortos frequentes.
O tratamento dessas doenças é feito através de cirurgia para corrigir a estrutura do útero, permitindo que a mulher engravide naturalmente após cerca de 8 semanas da realização da cirurgia.
No entanto, quando os tratamentos convencionais para a infertilidade não trazem bons resultados, pode-se recorrer a técnicas de inseminação artificial ou de fertilização in vitro para que o casal possa ter filhos. Esses tratamentos são disponibilizados pelo SUS apenas em alguns estados do Brasil e só é oferecido para mulheres com no máximo 40 anos.
Além disso, é importante lembrar que a causa das falhas nas tentativas de engravidar pode estar relacionada a problemas no homem, por isso veja quais são as Principais causas e tratamentos para infertilidade no homem.
Câncer de mama: risco é maior em quem faz tratamento para engravidar
Câncer de mama: risco é maior em quem faz tratamento para engravidar
Muito empregada em tratamentos de infertilidade, a estimulação ovariana pode aumentar as chances de câncer de mama. Esse tipo de tratamento implica no uso de medicamentos muito potentes para aumentar a quantidade dos hormônios ovarianos (estrógeno e progesterona). Com base em fatos, estudo realizado na Suécia comprovou que mulheres que estão em tratamento para engravidar podem ficar mais vulneráveis ao câncer de mama no futuro – principalmente porque o tratamento costuma aumentar a densidade mamária da paciente. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Frida Lundberg, muitas pacientes que se submeteram a tratamentos de fertilização ainda estão abaixo da idade em que geralmente o câncer de mama é diagnosticado. Isso motivou a investigaçã ;o que, pela primeira vez, estabeleceu uma correlação entre tratamentos de infertilidade e densidade mamária.
Mulheres com histórico de infertilidade têm um volume maior de densidade mamária em relação às pacientes férteis, principalmente aquelas que se submeteram à estimulação ovariana. “O problema das mamas densas é que, durante a mamografia – que é um exame comprovadamente eficaz na detecção precoce do câncer de mama – nem sempre os resultados são conclusivos. A composição mamária está relacionada às quantidades relativas de tecido adiposo (‘escuro’ na mamografia) e fibroglandular (‘branco’ na mamografia). Mas nem sempre as imagens são claras o suficiente para não deixar dúvidas. Isto por que os tumores também são densos (‘brancos’), dificultando a diferenciação entre os tecidos”, diz Yoon Chang, coordenador do Departamento de Mama do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo.
De acordo com o radiologista, os fatores mais frequentemente relacionados à densidade mamária são: idade, índice de massa corporal (IMC), paridade (quantidade de filhos nascidos) e tempo de uso de terapia de reposição hormonal (TRH). O fator nuliparidade (nunca ter tido filhos) também é citado em alguns estudos. “Mulheres com mamas densas têm até cinco vezes mais chances de desenvolver câncer de mama em relação àquelas com baixa densidade mamária. Daí a importância de seguir à risca o calendário de mamografia anual. Além disso, é fundamental acrescentar informaç ões sobre a densidade mamária no resultado do exame, melhorando o modelo de prevenção à doença”.
Tempo seco: como cuidar da saúde das crianças
Tempo seco: como cuidar da saúde das crianças
Como parar de Tossir à Noite | ISBJ
Como parar de Tossir à Noite
Tomar um gole de água ajuda a cessar a tosse, mas evitar o ar seco e manter os cômodos da casa sempre bem limpos também são boas estratégias para acalmar a tosse.
A tosse noturna é uma defesa do organismo, tendo como principal função a eliminação de elementos estranhos e secreções das vias respiratórias. Esta tosse é bastante incômoda e cansativa mas pode ser solucionada com medidas simples.
No entanto, é importante procurar o médico quando a pessoa não consegue dormir devido a tosse, quando a tosse é muito frequente e ocorre em mais de 5 dias por semana ou quando ela é acompanhada de catarro, febre ou outros sintomas que podem indicar algo mais grave, como a presença de tosse com sangue.
4 estratégias para cessar a tosse noturna
O que se pode fazer para acabar com a tosse noturna de adultos e crianças é:
1. Hidratar a garganta
Você pode tomar um gole de água em temperatura ambiente ou tomar um gole de chá morno quando a tosse aparecer. Isso vai manter a boca e a garganta mais hidratada, o que ajuda a acalmar a tosse seca. Leite morno adoçado com mel também pode ser uma boa opção, que ajuda inclusive a pegar no sono mais rápido, porque combate à insônia.
2. Manter as vias aéreas limpas
Além de evitar o catarro tomando todas as medidas necessárias, é importante evitar o acumulo de secreções sólidas dentro do nariz, limpando-o com um cotonete úmido, por exemplo. Você também pode fazer uma nebulização ou aproveitar o vapor quente do banho para assoar o nariz com força para que o nariz fique desobstruído.
3. Evitar o ar seco dentro de casa
Para que a sua casa fique com o ar menos seco, você pode deixar um balde de água perto do ventilador ou do ar condicionado. Uma outra possibilidade é molhar uma toalha com água morna e deixá-la em cima de uma cadeira, por exemplo.
Usar um umidificador de ar também pode ser útil, e este pode ser usado para fazer aromaterapia, o que acalma a tosse e confere um aroma agradável dentro de casa. Uma forma caseira de conseguir este mesmo efeito é colocar 2 a 4 gotas de um óleo essencial de sua preferência numa bacia, encher de água quente e deixar que o vapor se espalhe pelos cômodos da casa.
4. Manter a casa limpa
A tosse seca, irritativa, geralmente está relacionada a algum tipo de alergia respiratória e por isso manter a casa e o local de trabalho sempre bem limpos e organizados podem fazer toda a diferença, acalmando a tosse.
Algumas dicas que podem ajudar, são:
- Manter a casa sempre bem arejada abrindo as janelas sempre que possível;
- Retirar os bichinhos de pelúcia, cortinas e tapetes da casa;
- Limpar diariamente a casa, sem usar produtos com cheiro forte;
- Retirar o excesso de objetos e papéis, principalmente por baixo das camas, dos sofás e de cima dos armários;
- Guardar travesseiros e colchões em capas anti-alérgicas;
- Colocar os colchões e travesseiros no sol sempre que possível;
- Trocar os travesseiros e as almofadas periodicamente porque eles acumulam ácaros que são prejudiciais à saúde.
Estas medidas devem ser adotadas como novo estilo de vida e por isso devem ser mantidas por toda a vida.
O que piora a tosse à noite
A tosse noturna pode ser causada por gripes, resfriados ou alergia, por exemplo. A tosse noturna é irritativa e excessiva, podendo dificultar o sono. A tosse piora à noite, pois quando o indivíduo se deita, a drenagem das secreções das vias respiratórias fica mais difícil, favorecendo o seu acúmulo e estimulando a tosse.
As principais causas de tosse noturna, que afeta especialmente as crianças, são:
- Alergia respiratória como asma ou rinite;
- Infecção viral recente das vias respiratórias, como gripe, resfriado ou pneumonia;
- Presença de corpos estranhos dentro do nariz, como feijão caroço de milho ou pequenos brinquedos;
- Aspiração de fumaça ou de vapores que podem inflamar os tecidos do nariz e garganta;
- Tensão emocional, medo do escuro, medo de dormir sozinho;
- Refluxo gastro-esofágico: quando o alimento volta do estômago para o esôfago irritando a garganta.
Uma outra possível causa da tosse noturna é o aumento da adenoide, uma estrutura protetora entre o nariz e a garganta, que favorece o acúmulo de secreções.
Fonte : https://www.tuasaude.com