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Dia do Fonoaudiólogo

TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL (TANU)

 

A Triagem Auditiva Neonatal (TANU), também conhecida como “Teste da Orelhinha”, tem grande importância, tanto para a criança quanto para seus familiares, visto que é uma ferramenta que possibilita identificar a deficiência auditiva nos neonatos e lactentes e implementar medidas de detecção, diagnóstico e reabilitação precocemente.

 

O diagnóstico precoce é fundamental para a realização de procedimentos que irão minimizar os impactos da deficiência auditiva no desenvolvimento da linguagem e da fala da criança.

As técnicas recomendadas atualmente para a realização da TANU são procedimentos eletrofisiológicos e eletroacústicos, conhecidos como o registro das Emissões Otoacústicas Evocadas e o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (Automático), considerados testes sensíveis e específicos para identificar as perdas auditivas mais importantes, que podem afetar o desenvolvimento da linguagem e psicossocial das crianças. Um desses testes é conhecido como o “Teste da Orelhinha”.

 

O Instituto de Saúde Bom Jesus possui os dois equipamentos para a realização da Triagem Auditiva Neonatal.

A TANU deve ser realizada na maternidade, antes da alta do bebê, entre 24 e 48 horas após o nascimento.

É um teste rápido, simples, não causa dor, não invasivo.

Os fonoaudiólogos são os profissionais capacitados e habilitados para a realização da Triagem Auditiva Neonatal, de forma a identificar adequadamente os casos suspeitos, evitar encaminhamentos desnecessários para diagnóstico e acolher com responsabilidade os anseios da família.

Se o primeiro teste da Triagem Auditiva Neonatal (TANU) der um resultado alterado, o bebê deve refazê-lo dentro de 15 a 30 dias no máximo.

Nos casos dos bebês que falham no reteste, devem ser encaminhados para avaliação otorrinolaringológica e quando necessário são encaminhados também para um serviço de diagnóstico, onde serão realizados os exames complementares.

Quando confirmada a deficiência auditiva, a intervenção fonoaudiológica, a adaptação de aparelhos auditivos ou implante coclear, devem ser iniciados o mais precocemente possível, para que se obtenham melhores resultados no  desenvolvimento da função auditiva, da linguagem, da fala, do processo de aprendizagem e da qualidade de vida da criança.

Fonte:

Diretrizes de Atenção da Triagem Auditiva Neonatal, Ministério da Saúde.

 

Fonoaudióloga Responsável:

 

Anielly C. Luz Bonfim

CRFa 3-8730

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